Aldeia da Serra é uma ótima pista, mas os karts =/
9 de fevereiro. Foi a data marcada para as novas emoções e disputas entre os pilotos da Confraria do Kart, no Kartódromo da Aldeia da Serra. Uma boa corrida de kart normalmente é uma experiência estimulante. Os dias que se seguem são mais amenos. Parece até que os problemas são menores. No kartodromo de Aldeia da Serra essa sensação é muito aumentada ou muito diminuída. Tudo vai depender do kart sorteado.
Existe uma diferença muito grande de equipamento que nessa última corrida chegou até a 2s por volta. Aí amigo, não tem piloto que resista.
O mesmo calor que pegou pesado com os pilotos na 1a. etapa continuava firme, mesmo não sendo na pista mais cansativa do calendário, era certo que não seria fácil manter alta performance durante a corrida toda. Ainda assim, a possibilidade de chuva no final da tarde deixava no ar a dúvida de que tudo poderia mudar.
Mesmo sendo um fato reincidente, não por isso sendo menos infeliz, a qualidade do principal equipamento utilizado (o kart) na Aldeia mostrou-se muito baixa. Se por um lado, a pista e o atendimento são bons, o índice de quebras que temos lá, além das contínuas reclamações de diferenças maiores entre os equipamentos, fazem este que vos escreve pensar duas vezes se realmente valeu a pena ter votado à favor da realização desta etapa lá.
Grupo 1
O que se viu foi uma prova muito disputada, Enilson Lopes largou na frente, mas Ivan Janjacomo não perdeu tempo e entrou decidido e ultrapassou por dentro já na curva um.
Não durou muito, pois o incrível Nardo, que fez excelente largada, colocou o Ivan em cheque e abriu a segunda volta na frente.
Flavio Madrassi também foi bem, após largar em sétimo, na segunda volta já estava em quarto.
O Rei Artur com certeza estava num bom dia, ultrapassou o Madrassi e o Charles Vittorio e tomou a terceira posição. Com as disputas atrás, Leonardo e Ivan viravam mais rápido e abriam vantagem.
Enquanto Leonardo continuava voando e se distanciando, Madrassi e Artur, agora nesta ordem, chegaram no Ivan e, neste ponto, iniciou-se boa briga pela segunda posição. Quem levou a melhor foi o Rei Artur. Madrassi continuou na perseguição ao Ivan e após muita pressão conseguiu ultrapassar, porém a briga continuou, com os dois andando muito próximos um do outro.
Diego de Mattos aproveitou a situação e chegou para entrar na disputa pela 3a. posição. Com a pressão de Diego, Ivan teve de mudar da ofensiva para a defensiva, porém Diego acabou, no fim da corrida, conseguindo a quarta posição.
A corrida terminou com os 6 primeiros na seguinte sequencia: Leonardo (Liguini Racing), Artur (Trilili Kart), Madrassi (RT Venko), Diego (Speedster’s), Ivan (Easy Rider Racing) e Aloísio (Speedster’s).
Além da vitória, Leonardo ainda cravou um temporal… melhor volta: 54.181.
Analisando as melhores voltas dá pra ver como tem muita gente no páreo: foram 8 pilotos com melhores entre 54.414 e 54.990.
Após essa etapa a classificação do G1 ficou assim:
Grupo 2
Glaucia Minhoto era quem puxava a fila para receber a bandeira verde.
Dada a largada, pé no fundo, inicia-se a busca pelas ultrapassagens, pelos melhores espaços.
Quase no fim da primeira volta, uma confusão daquelas que cada um tem que sair para um lado, seja pela pista ou pela grama.
Com boas disputas por posição, Felipe Alves, Gustavo Motta, Ivan Guerra, Gustavo Pascoal, Roger Borrello e Marcel Sousa conseguiram fazer boas ultrapassagens.
Gilberto Ueda, que fazia boa corrida, foi uma das vítimas do equipamento, ficou com o acelerador travado e acabou abandonando a corrida. À ele, ao menos ficou a vantagem de largar da frente em Nova Odessa, que possui uma pista mais desafiadora em todos os quesitos e principalmente nas ultrapassagens.
O Gustavo Pascoal largou em décimo terceiro, travou boas disputas, ultrapassou todo mundo e, repetindo o excelente desempenho da ultima corrida, conseguiu cruzar a linha de chegada primeiro e conquistar sua segunda vitória no campeonato.
Os seis primeiros chegaram na seguinte ordem: Gustavo Pascoal (Silpas Racing), Felipe Alves (Tá-Lento no Kart), Roger Borrello (Ellous), Gustavo Motta (GG Odonto), Ivan Guerra (GP Racing) e Marcel Sousa (Tá-Lento no Kart).
Marcel ficou em sexto, mas fez a melhor volta da corrida, com 54.826. Isso prova que o equilíbrio também dá as caras no G2 entre os 54.826 e os 55.494 temos 7 pilotos. Se desta vez faltou sorte para alguns, é certo que as corridas ficarão cada vez mais emocionantes.
Após essa etapa a classificação do G1 ficou assim:
Por fim, sobre a próxima etapa, vale a pena dizer… não perca!
Será no Kartodromo M.MOA em Nova Odessa. Lá, os karts chegam a ultrapassar os 100km/h, os traçados são desafiadores e não perdoam erros, que custam mais tempo de volta que a média. Entre todos os pilotos que estão na ativa apenas o Rei Arthur ganhou uma prova no M.MOA. Os outros vencedores já não estão mais na Confraria. Então pelo menos no G2 teremos um novo vencedor
Andar rápido cansa e andar rápido o tempo todo torna-se um bom desafio. Com isso, tenha certeza: a endorfina tá garantida e assim a diversão também está!
Câmera on board do Confrade Chales Vittorio (CHARLÃO).
Entrevista do Mês
Neste mês conheceremos um pouco mais da equipe Campeã do G2 na última temporada. Por isso perguntamos quem são vocês, FIGTHERS TEAM?
Sobre o Kart
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CDK: Há quanto tempo vocês andam de Kart?
Enilson: Ando desde 1994, até eu entrar na Confraria, andava de vez em quando com os amigos.
Ivan: Há mais ou menos 20 anos.
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CDK: Há quanto tempo vocês estão na Confraria?
Enilson: Começamos em janeiro de 2013. Esta é a nossa 3ª temporada.
Ivan: Janeiro 2013.
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CDK: De onde vem / o que significa o nome da sua equipe?
Enilson: Assisti algumas corridas antes de entrar para a Confraria, vi disputas bem acirradas, percebemos que não seria fácil, teríamos que “lutar muito”, daí surgiu a idéia do nome da nossa equipe: “Fighters Team”.
Ivan: é isso ai.
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CDK: Como vocês se tornaram Confrades?
Enilson: Nunca recusei um convite para andar de Kart, sabendo disso o Ivan me convidou para formarmos uma equipe na Confraria.
Ivan: Eu fiquei sabendo pelo Charles.
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CDK: Qual foi o melhor resultado na carreira (Confraria do Kart)?
Enilson: Fomos campeões por equipe do Grupo 2 na temporada passada.
Ivan: é isso ai.
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CDK: Quais suas expectativas para esta temporada da Confraria?
Enilson: Melhoria contínua para acompanhar o ritmo da galera do Grupo 1 que anda rápido e vai pra cima.
Ivan: é isso ai.
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CDK: Existe um “primeiro” e um “segundo” piloto entre vocês?
Enilson: Eu e o Ivan temos o mesmo ritmo de corrida, a preferência é de quem estiver melhor.
Ivan: é isso ai.
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CDK: O que diferencia a Confraria do Kart dos outros campeonatos?
Enilson: Gosto da Confraria por causa do compromisso, da organização, da amizade e do respeito de todos.
Ivan: é isso ai.
Pessoal
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CDK: Como vocês se conheceram?
Enilson: Conheci o Ivan em meados de 1994, nesta época ele fazia a contabilidade de uma micro-empresa que minha esposa tinha.
Ivan: é isso ai.
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CDK: Onde vocês moram (cidade / bairro)?
Enilson: Moro em São Paulo no bairro do Butantã.
Ivan: São Paulo / z. sul.
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CDK: Em que empresa vocês trabalham?
Enilson: Trabalho na Zanthus, uma empresa de Automação Comercial.
Ivan: Trabalho na Tridimensional empresa de manutenção.
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CDK: Qual sua formação acadêmica?
Enilson: Superior em Administração com ênfase em Finanças.
Ivan: Superior – contabilidade.
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CDK: Se vocês não fossem Kartistas, o que seriam?
Enilson: Acho que eu seria somente um contador de histórias tipo Forrest Gump, rsrs…
Ivan: piloto de moto.
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CDK: As suas famílias vêm torcer?
Enilson: Sempre que possível minha família vai, mas, torcedora mesmo é minha filhinha Daniela que vibra bastante e me questiona sempre perguntando porque não ganhei, aí eu respondo pra ela, to chegando lá.
Ivan: somente minha mulher.
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CDK: Algum comentário adicional?
Enilson: Andar de Kart é aprender a andar no limite, estou gostando muito do desafio que é o campeonato da Confraria do Kart.
Ivan: Bom campeonato, boa organização, pessoal bacana.