Carnaria, o Carnaval da Confraria.
O 10º Campeonato da Confraria do Kart faz uma “paradinha” para o carnaval. Depois de um recorde de participações em um mesmo grupo, o G2, fazemos um intervalo para as celebrações da “festa religiosa” menos religiosa de todo o calendário.
Quem gosta e acompanha carnaval, como é o caso deste pouco competente cronista, sabe muito bem que, apesar da festa ser bonita, a cada ano é tudo a mesma coisa.É sempre aquele trânsito para ir até a praia e pior ainda para voltar no final do feriado, praias cheias, mercados lotados, falta de água, piriris generalizados etc e etc.Do lado musical mais ainda, pois os ritmos são sempre os mesmos, as letras de sambas, frevos, maracatus, axés e companhia são pequenas variações dos mesmos e repetitivos temas há décadas.Mas talvez porque essa repetição dê certo e no final seja tão legal de acompanhar todo ano, este Confrade que vos escreve segue uma fórmula bem parecida, “pegando carona” nos eventos que acontecem ao longo do ano e escrevendo pequenas variações das mesmas coisas, como páscoa, natal, o carnaval e por ai vai.Então vamos vestir a fantasia, acompanhar a bateria, entrar na avenida e aproveitar o Carnaria, Confrarval ou como quiserem chamar. E, aos Confrades que vão cair na folia, repito os conselhos mais comuns para a ocasião: se consumir bebida alcoólica não pilote e use sempre camisinha… a da equipe, senão perde pontos no campeonato.
GRUPO DE ACESSO
Sob o escaldante o G2 foi pra pista para acelerar em mais uma etapa onde pela primeira vez utilizaríamos a inversão do Grid em blocos. Isso causou tanta polêmica e discussão desde o final da etapa anterior que a expectativa pelo início da prova era muito grande por parte da organização do Campeonato.
Utilizando o novo traçado “Monza”, no sentido anti-horário e com 25 pilotos, na largada lançada em fila indiana, Gilberto Barreta que largava na poli, não deu sorte no sorteio do Kart e acabou se tornando uma presa fácil para todos que vinham na sequencia mas também acabou represando vários pilotos que tentavam ultrapassá-lo o mais rapidamente possível.Quem teve sucesso nessa tentativa se deu melhor na corrida. Foi assim com o Gustavo Pascoal (Cazuza) que logo nas primeiras voltas chegou à liderança e daí em diante só aumentou a vantagem pra quem tentava alcança-lo. Ganhou a prova com mais de 12 segundos de folga e marcou a melhor volta da corrida.Em 2º veio Ivan Guerra que fez uma ótima corrida largando da 10ª posição e batalhou intensamente com os adversários a sua frente, negociando rapidamente as ultrapassagens.
Na 3ª posição Maycon Santos que também mandou bem, veio da 7ª posição na largada e brigou até a última volta para se manter à frente de uma fila de pilotos que se estendia até a 9ª posição e todos separados por aproximadamente 5 segundos. Fechando o pódio vieram Flávio Madrassi, Bruno Salles e Thiago Farina, embolados e separados por pouco menos de 1 segundo.
Após a realização desta prova a classificação do Campeonato ficou assim:
GRADUADOS
Quando o G1 foi pra pista tinha um sol para cada piloto. O calor era tanto que alguns terminaram a prova totalmente esgotados fisicamente, Quem estava em melhores condições físicas, errou menos e se deu melhor.
Que o diga o Diego Mattos que depois de largar da 5ª posição, ultrapassou todos à sua frente, marcou a melhor volta da corrida e cruzou a linha de chegada na 1ª posição 0,7 segundo à frente do 2º colocado numa disputa eletrizante até o final.
Flávio Pessoa bem que tentou, largando em 3º, chegou a liderar a prova mas não resistiu às investidas do Diego e chegou mesmo na 2ª posição. Em 3º apareceu o Nardo que teve uma corrida regular mas não menos disputada. Em seguida, fechando o pódio vieram Ivan Guerra em 4º, Luiz Marcatto em 5º e Gui Zapella em 6º lugar.
Se lá na frente a coisa estava pegando, para os pilotos da 8ª até a 15ª posição a diferença era menor que 3 segundos. A corrida teve emoção e disputa em quase todas as posições.
Após a realização desta prova a classificação do Campeonato ficou assim:
